quinta-feira, 13 de agosto de 2009

BRIGA DE CACHORRO GRANDE


A expressão popular briga de cachorro grande é a expressão que mais se adapta ao affair Globo X Record. A muvuca é o seguinte. De um lado, a televisão dos Marinhos leva ao ar, em horário nobre, notícias dando conta que a emissora de Edir Macedo foi comprada com dinheiro desviado irregularmente das doações, que não seriam nada voluntárias, dos fiéis da Igreja Universal, também de Edir, uma vez que, por lei, o dinheiro arrecadado por instuições desse tipo só pode ser empregado em atividades ditas sociais, sem fins lucrativos. Ademais, a Globo apresenta Edir Macedo como cabeça de uma "quadrilha" que usa a arrecadação da Igreja Universal para benefício próprio, e para, além de aquisição de empresas com finalidades lucrativas, lavagem de dinheiro e remessas internacionais irregulares. Do outro lado, a televisão de Edir Macedo acusa os Marinhos de terem sempre se locupletados com dinheiro público, possibilitado pela eterna subserviência deles à ditadura militar e a governos de direita, e que seus ataques seriam motivados pela ameaça que a Record impõe à audiência global.

Sem querer entrar no mérito de quem está ou não com a razão nessa cachorrada - se é que, em briga de cachorro, algum tenha razão - o que salta aos olhos dos mortais expectadores é que os dois lados só se preocupam em contra-atacar e não em defender-se das acusações que lhe são imputadas. Ou será que nessa briga os dois tem mesmo razão...?

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