quinta-feira, 6 de outubro de 2011

STEVE JOBS (1955-2011)


A Maçã perdeu muito do seu sabor e o Mundo ficou menos inteligente com a morte de STEVE JOBS.(Ivo Dias)

sábado, 1 de outubro de 2011

GREVE DOS PROFESSORES. CADÊ O DIÁLOGO?

Um festival de incompetência e irresponsabilidade é o que se vê nessa absurda queda-de-braço travada entre os professores cearenses do ensino público estadual e o Poder Executivo do Estado, agravada mais ainda pela inabilidade de uma assembleia legislativa omissa e subserviente capitaneada por um presidente inapto para o cargo que exerce, até porque, neófito que é em política, ali estava por mais uma vaidade do governador Cid Gomes. Não tinha como o movimento grevista dos professores - do ensino público, é bom que se frise - não descambasse para a violência gratuita, digna de folhetins policiais, que teve como cenário a instituição Poder Legislativo.

E era tudo tão previsível! De um lado, o governo do estado, demonstrando um amadorismo até antes impensável de se ver na conduta de Cid Gomes, errando ao pensar que o lado forte nunca pode ceder e, o que é pior ainda, calculando que no caso da invasão da assembleia por parte dos professores o emprego da força policial seria o melhor argumento de negociação, chamando para si a antipatia da opinião pública que até aquele momento estava dividida entre apoiar ou não a greve. (À propósito, será que não passou pela cabeça daqueles policiais que eles estavam batendo tão somente nos professores de seus filhos, já que os filhos do governador e dos deputados não estudam em escolas públicas?)

Do outro lado, o mais fraco, um sindicato com lideranças pouco expressivas, com visível dificuldade de manter a unidade da categoria, apresentando defecções nas argumentações e com reinvidicações muitas vezes confusas. E, lógico, como os tempos são outros, carecendo - como carecem atualmente todos os sindicatos de trabalhadores - do apoio dos deputados socialistas, hoje aboletados à sombra do poder, e dos deputados em geral que de tanto lavarem as mãos enrubesceriam de inveja até mesmo Pilatos. E o que dizer do Deputado Antonio Carlos, o presidente "nomeado" pelo governador? Aturdido, alheio, descompromissado e, no popular, sem cancha. Um iniciante. Tinha que dá no que deu e no que tá dando, e só Deus sabe no que dará.

Conclusão. Sobra o que nunca é de menos: incompetência, inaptidão, inexperiência, descaso, discernimento, critério e vaidade. Falta o que nunca é demais: diálogo. Tá ruim!

PROFESSORES APANHAM NA ASSEMBLEIA

Que vergonha! O povo cearense humilhado, açoitado e escorraçado de "sua" própria casa, a Assembleia Legislativa do Ceará! Pois foi o que todos nós indignados vimos e assistimos pelos jornais e telejornais Brasil a fora. Professores, uma das classes injustamente mais desvalorizadas e remuneradas deste país, que apenas lutavam pela execução por parte do governo do estado de uma lei já aprovada no congresso nacional, se viram vítimas, no interior da dita casa do povo, do desdém da quase totalidade dos deputados - estes sim, moradores, e quase sempre desmerecidamente, da casa - e da truculência injustificada e intencionalmente desproporcional da polícia militar que resultou em cenas de barbaridade que sujaram literalmente de sangue uma instituição que tem por finalidade promover o diálogo tão inerente à democracia.
Foi triste ver a distância que separa o povo daqueles que por ele foram eleitos para o representarem! Deputados que, num passado não muito distante, como os do Partido dos Trabalhadores e de outros partidos ditos socialistas, já estiveram ao lado do povo agora preferem ajoelhar-se ao Poder Executivo, em troca de benesses e poder, maculando a indepedência do Legislativo e votando contra os interesses da sociedade. É com tristeza e vergonha que nós cearenses constatamos que atualmente a nossa Assembleia Legislativa, à rigor, funciona com apenas dois deputados: Heitor Férrer e Cid Gomes - é isso mesmo, o governador.