ACONTECÊNCIAS DA VIDA REAL

Meu filho Ian, na inocência dos seus seis aninhos, me surpreende com esta pérola:

- Papai, como é o nome da piroca das meninas?

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No meu guichê de caixa, na Caixa Econômica Federal, atendo mais um cliente.

- Eu esqueci a senha da minha conta e quero registrar outra.

Após lançar os dados necessários para a operação, eu solicito que o cliente digite a senha.
- Pode ser a mesma que eu tinha...?

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Minha vó materna, viúva do meu avô Ubaldo, se lamentando da monotonia na sua vida:

- Ô, bichim, tá tão chato sem o Ubaldo. Fico o dia todo sem conversar, sem fazer nada, o tempo não passa...

- Mãezinha (assim eu me referia a ela), por que a senhora não procura preencher seu tempo. Vá ajeitar a casa, varrer, espanar...

- Não, bichim, não consigo mais me abaixar, e a poeira...

- Então vá aguar o jardim e seus vasos.

- Não. A gente se molha toda, tem os insetos.

- Mãezinha, então vá lavar, engomar. Que tal?

- Ah, bichim, se eu fizesse tudo isso quem tinha morrido era eu, não o Ubaldo.