À meu ver, Ciro com toda sua cátedra em política jamais deveria permanecer às margens da campanha presidencial que se aproxima, como insinuou em seu desabafo intitulado Ao Rei Tudo, Menos a Honra publicado no seu site, quando diz "Meu entusiasmo e o nível do meu modesto engajamento ( ) irão depender do encaminhamento, pelo partido de minhas preocupações com o Brasil ( )." Fica patente nas entrelinhas desse mesmo texto que Ciro sentiu-se magoado - e não é prá menos - com o seu partido, principalmente, e, por extenção, com Lula, P

Ora, com a ausência forçada de Ciro, será Marina Silva o diferencial, o inédito e a novidade nessa campanha, visto que Dilma é a promessa de continuidade e Serra a volta do que já foi. Agora sem Ciro, caberá somente à Marina o papel de impedir que o debate caia na mesmice e que a campanha se torne o enfado de um plebiscito com cara de filme já visto. Optando por Marina Silva, seria à rigor a única forma de Ciro aferir a quantas andam a sua popularidade, prestígio e cacife, uma vez que entraria numa campanha cuja candidata apresenta ainda modestos índices nas pesquisas. E de lambuja, ainda provocaria um ciumezinho nos dois pernambucanos que o levaram ao cadafalso. Pense nisso, Ciro. E pense no Brasil.
Ivo Dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário